O grito de Pavlov

quinta-feira, 13 de março de 2008

terça-feira, 4 de março de 2008

Do pó vieste...

... Para o pó retornarás. É estranho como tudo na vida é ciclíco. Desde o início dos tempos que tudo é reciclagem de energia. Nós só existimos se comermos ou matarmos algo vivo para dele retirarmos forças. Parece uma ideia cruel, mas só temos força se eliminarmos outras forças e delas nos apoderarmos. Eu só tenho energia e saúde se comer e matar outros animais. Darwin parece estar certo quando se refere da evolução das espécies. Tudo parece confluir para que os seres mais fortes, os seres com mais vontade de existirem e evoluirem sobreviverem em detrimento dos outros, de modo a acasalarem e propagarem a espécie. É engraçado principalmente quando tentamos perceber a finalidade disto tudo. É como andar numa rotunda sem nada à volta. Se calhar a finalidade da vida como um todo nem sequer faz sentido. Aqui o que interessa é lutar pela felicidade, porque o resto... nem sequer sabemos se existe... Aqui o que interessa é somente nos juntarmos e encontrar parceiro para o resto da viagem.

Unicórnios

A gravidade é uma força de energia, uma força de energia fraca, dizem os cientistas, comparada com outras forças. A teoria M defende que existem 12 dimensões no universo, mas não consegue explicar a ligeireza da gravidade sem cair em conceitos abstractos como o das realidades múltiplas. Tudo tende para nos unir numa única bola e a gravidade é isso. O Homem nunca foi complacente com a gravidade e sempre usara a sua energia individual para a combater. Nós nunca gostamos de nos apegar de forma igualitária aos outros, nós gostamos de nos destacar, ser mais, ser mais que mais, ser especiais, dignos de bajulação.
Se a vida é uma equação finalista e cada uma das suas partes partes de uma dialéctica matemática, deus deve ter enganado-se nas premissas. Tudo o que se vê são guerras, tiranos, fome e miséria. Infelizmente isso para nós hoje em dia não passam de meras palavras com que nos fomos habituando, palavras como "unicórnio". Nós sabemos mais ou menos do que se trata, mas até o vermos de facto, é como se ele nunca tivesse existido. Ninguém tem medo de unicórnios até os ver mesmo à frente.

Dores

As dores doem como o caralho, não gosto de dores, não gosto do que as dores querem de nós. A partir de agora gritarei... por vários motivos... e todos eles são meus... Não me interessa que não os compreendam. Grito porque grito, grito porque doi, grito porque foi.